Educandos(as) e educadores(as) reinventam os modos de fazer Arteducação
A educação que se alinha aos paradigmas da autonomia e da emancipação, certamente, resiste aos tempos difíceis e as condições adversas. O Projeto Axé acredita, desde a sua concepção, numa pedagogia crítica e reflexiva que trabalha a partir dos desejos dos sujeitos, para que eles, autonomamente, possam pensar sobre si e sobre suas narrativas de modo singular.
Assim, temos compreendido o tempo de pandemia como uma condição difícil, mas, que não precisará um ponto final para a condição desejante de nossas educandas e educandos. Por isso, temos implementado uma série de novas metodologias de ensino para continuar estimulando a criatividade e imaginação das mais de 400 crianças, adolescentes e jovens atendidos pelo Axé.
Por isso, temos implementado uma série de novas metodologias de ensino para continuar estimulando a criatividade e imaginação das mais de 400 crianças, adolescentes e jovens atendidos pelo Axé.
A orientação dos arteducadores direcionada aos educandos é pensada com muito cuidado a partir de uma reflexão cotidiana, dentro da lógica organizacional do Projeto Axé, ao que costumeiramente chamamos de análise da prática. Sem isso, não é possível continuar oferecendo atendimentos de qualidade e buscando a garantia de direitos, tão relevantes para nossa missão de cuidado com as crianças e jovens.
Por exemplo, o Arteducador Raimundo Simões de Santana, da Unidade de Arteducação Augusto Omolu de Dança e Capoeira, na orientação a educanda Jamile Querino, 16 anos, estimulou a realização de uma atividade de alongamento, com foco voltado para a “cadeia anterior e posterior, músculos adutores e flexibilidade de membros inferiores e superiores”.
Os resultados são impressionantes e revelam uma performance autônoma e uma desenvoltura singular da educanda diante das orientações oferecidas pelo nosso Arteducador.
“Eu mesma tirei as fotos para eu registrar minha evolução nos alongamentos. Minha meta é, cada vez mais, evoluir. Hoje eu estou nesse mérito, mas amanhã eu posso estar melhor e assim vai.”
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