Propostas arteducativas reafirmam indissociabilidade entre teoria e prática
Durante o percurso arteducativo das crianças, adolescentes e jovens atendidos pelo Projeto Axé, três palavras, segundo o nosso fundador-presidente, Cesare de Florio La Rocca, inspiram cuidado e apreço: Formação, Formação e Formação. Tanto para arteducadores(as), quanto para nossos educandos(as), a formação contínua e permanente, traduz-se numa pedra angular de nossas atividades e atendimentos.
A formação reside no diálogo, na troca de experiências, no saber-fazer multilateral, humilde e resiliente. Não há sujeito que seja detentor de todo saber. Pelo contrário, o conhecimento só é forte e transformativo, quando ele é libertador, como nos ensina o mestre Paulo Freire. Por isso, temos apostado continuamente em práticas formativas e na pedagogia do desejo que é dialética, crítica e auto-reflexiva.
Durante o período de pandemia, as atividades arteducativas orientadas remotamente têm reafirmado a indissociabilidade entre teoria e prática. Diversas pesquisas sobre as características específicas do ballet clássico, seus movimentos, posições corporais e técnicas de respiração têm sido propostas. A intenção é reafirmar a dialética teoria e prática para aprimorar as habilidades de nossas meninas e meninos.
Além do ballet, foram propostas pesquisas sobre técnica e história da capoeira, seus instrumentos e elementos constitutivos, no intento de de reforçar o pertencimento comunitário e ampliar as matrizes de identidade e seus laços ancestrais. Formação é imprescindível e um valor histórico para o Axé.
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