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A força do Axé no enfrentamento às desigualdades na pandemia

No final de fevereiro o Ministério da Saúde do Brasil confirmou o primeiro caso de infecção provocada pelo novo coronavírus (COVID-19), por se tratar de um agente infecto-contagioso pouco conhecido pelos pesquisadores e infectologistas, a Organização Mundial da Saúde tem recomendado o isolamento social como alternativa para diminuir a curva de contaminação entre os indivíduos.

A preocupação tem sido compartilhada por todos os cidadãos, principalmente, para proteger as pessoas mais vulneráveis e suscetíveis ao contágio e progressão crítica do quadro da doença, como é o caso dos idosos e pessoas com doenças doenças crônicas (diabetes, hipertensão, asma).

Por isso, no dia 19 deste mês, o Governador do Estado da Bahia, Rui Costa, emitiu um decreto em que declara Estado de Emergência para todo o Estado, prevendo a contingência nos transportes públicos, a proibição de aglomerações e controle do tráfego aéreo.

Cientes de todas essas condições, a equipe de trabalhadores do Projeto Axé foi convidada a continuar realizando suas atividades laborais remotamente até segunda ordem. Durante essa pausa em nossas atividades presenciais, reunimos esforços coletivos para montar um Plano Estratégico capaz de fazer face a essas adversidades impostas  ao prosseguimento de nossas atividades.

Assim, reunidos hoje na Unidade Central, munidos de todas as condições sanitárias adequadas, uma parte da equipe do Projeto Axé reafirmou o seu compromisso ético e cidadão no enfrentamento às desigualdades durante a pandemia.

Foram constituídos 2 tipos de protocolos que tratam dos atendimentos à população em situação de rua e dos atendimentos remotos aos meninos e meninas e seus familiares. São de ações de vigilância com a intenção de cumprir o isolamento social e de orientar aqueles que estão em situação de rua. Para tanto, a SEMPRE (Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza) doou ao Projeto Axé os equipamentos de proteção necessários e todos os educadores estão sendo treinados para essa fase de combate a transmissão do coronavírus.

Nesta fase, As atividades giram em torno de promover ações de prevenção através do atendimento remoto realizado por educadores (as) sociais, assim como promover ações de intervenção e monitoramento através de ações de campo articuladas com os setores sociais – saúde, assistência social, segurança alimentar e sistema de garantia de direitos, e promover orientações pedagógicas para os (as) educandos (as) e suas famílias.

Os atendimentos visam, sobretudo assegurar a proteção integral a crianças, adolescentes, jovens e suas famílias, em situação de risco, calamidades e desastres, com objetivo de reduzir a vulnerabilidade desses sujeitos de direitos aos riscos relacionados ao COVID-19.