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Doações de alimentos e materiais de higiene seguem auxiliando as famílias do Projeto Axé na pandemia

O mês de setembro foi realmente um desafio. A nossa cidade, Salvador, tem respirado um ar falso de “retomada da normalidade” e agora que estamos sentindo os reais impactos econômicos que a pandemia tem nos deixado. A realidade financeira das famílias tem se agravado e isso tem nos preocupado muito. O custo de vida tem aumentado de maneira assustadora. Todos os itens básicos de subsistência das famílias estão com preços altíssimos. Garantir hoje gás de cozinha, alimentação, água e luz nas casas tem sido cada dia mais difíceis para todas as famílias, sobretudo as que já viviam em situação maior de vulnerabilidade social.

Dessa forma, as doações que o Projeto Axé tem auferido tornam-se o principal apoio que as famílias tem recebido nesse momento. E mais um mês podemos dizer que a “união fez a força”. Através da CUFA-BA / VALE, Itaú Comunidade Presente e a Policia Rodoviária Federal estamos distribuindo um total de 565 cestas básicas e 400 kits de limpeza e higiene para os educandos e famílias atendidas nos dias 24/09, 27/09 e 28/09/21. Essas iniciativas não é apenas um apoio, são gotas de esperança traduzidas em atos de solidariedade numa sociedade tão individualista, excludente e injusta. Ser solidário não é só ver as necessidades aparentes das pessoas e se sensibilizar. É reconhecer que diante do caos social que vivenciamos temos também responsabilidade humana.

O Brasil possui 14,5 milhões registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) vivendo em extrema pobreza. Sendo que, as família consideradas na situação de extrema pobreza são as com renda per capita, por pessoa, de até R$ 89 mensais. O país registra ainda 2,8 milhões de famílias vivendo em pobreza (com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais). Já o levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 2020 a fevereiro de 2021, também aponta que muitas famílias tentam sobreviver com o valor de R$ 246,00 (US$ 43,95) por mês. Em meio à pandemia do novo coronavírus, o número depessoas que sobrevivem abaixo da linha da pobreza triplicou, passando a atingir cerca de 27 milhões de pessoas, 12,8% dos brasileiros. Por isso, é tão importante que todos se unam para reduzir essa imensa desigualdade social em nosso país.

Texto: Elaine Lubarino, Gerente de Ações de Fortalecimento à Família, Juventude e Comunidade do Projeto Axé e Daiane Oliveira.