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Educandas(os) do Projeto Axé realizam apresentação artístico-cultural no encerramento de evento do FETIPA 2021

Nesta quarta-feira, 12 de maio, nossas educandas e educandos da Unidade Augusto Omolu de Dança e Capoeira realizaram uma apresentação coreográfica para encerramento do WebSeminário – Diálogo: Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes em Tempo de Pandemia Covid 19: Boas Práticas. Os jovens e adolescentes contaram com a coordenação e acompanhamento da gerente da Unidade, Cristiane Oliveira, concepção coreográfica do arteducador Raimundo Simões e direção artística da arteducadora Ivete Ramos. 

O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador – FETIPA foi criado para socializar e divulgar informações relacionadas ao Fórum, bem como demais informes acerca da temática: Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador. A ideia é utilizar essa ferramenta para fortalecer o FETIPA e aproximá-lo da sociedade de modo geral.

Durante o evento, Elaine Lubarino, Gerente de Ações de Fortalecimento à Família, Juventude e Comunidade do Projeto Axé, também participou da segunda mesa com tema “Boa Práticas de Enfrentamento à Exploração Sexual em Crianças e Adolescentes em período de Pandemia Covid 19”, abordando a experiência do Projeto Axé nessas ações. Também participaram Helena Oliveira – Representante da UNICEF, Elaine Amazonas Araújo dos Santos e Sarah Mabell Rios – Representantes da Plan Internacional e André Araújo – Comitê Estadual de Enfrentamento às Violências Sexuais Contra Crianças e Adolescentes. 

A coreografia “É” apresentada pelos(as) educandos(as) do grupo profissionalizante de dança e capoeira da Unidade de Arteducação Augusto Omolu é uma materialização de ações para salvaguardar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade que se tornam jovens com uma perspectiva de um futuro em um mundo melhor. Confira como foi a apresentação. 

É (Gonzaguinha)

A construção dessa coreografia foi pensada a partir do impacto que a letra e música causam. Quando parei pra ouvir o conjunto da obra busquei ao máximo trazer a simbologia da dança afro-brasileira, em especial das danças dos Orixás. Essa dança representa uma das nossas heranças culturais, negada pelo racismo até hoje. Numa construção coletiva, “É” é uma afronta ao que está posto. Essxs jovens não desejam mais ser tolhides de seus direitos de ser e existir.

 

Ficha Técnica: 

Coreografia: É

Direção e Concepção coreográfica: Raimundo Simões de Santana

Direção artística: Ivete Ramos

Gerente da Unidade de Arteducação Augusto Omolu de Dança e Capoeira: Cristiane Oliveira

Bailarinos(as) intérpretes criadores(as) do Grupo Profissionalizante da Unidade de Arteducação Augusto Omolu de Dança e Capoeira: Eric Luz, Flávia Pinheiro, Lucas Paim, Jackson Alves, Jamile Querino, Maria Joana Silva e Zoefeson Souza

Vídeo e edição: Tiago Costa Rocha de Jesus

Por Daiane Oliveira, estagiária da Coordenação de ARTEDUCAÇÃO